18 de NOVEMBRO
Ohad Talmor - sax tenor, sax soprano
Evaristo Pérez - piano
Cédric Gysler - contrabaixo
David Meier – bateria
ENTRADA: 5 EUROS
terça-feira, 9 de novembro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
NOITE DE HALLOWEEN
DOMINGO DIA 31 DE OUTUBRO, ÀS 21H30
máscaras - teatro de robertos - banda desenhada - pinturas ao vivo - percussões e... muita música.
TEATRO DE ROBERTOS por Francisco Mota
WORK IN PROGRESS - 3 pintores em acção simultânea:
Sílvia Freire / Miguel Helder Oliveira / Sofia Ribeiro
MOSTRA E VENDA DE BD pela Invicta Indie Arts
Consumo mínimo obrigatório com oferta da 4ªbebida
máscaras - teatro de robertos - banda desenhada - pinturas ao vivo - percussões e... muita música.
TEATRO DE ROBERTOS por Francisco Mota
WORK IN PROGRESS - 3 pintores em acção simultânea:
Sílvia Freire / Miguel Helder Oliveira / Sofia Ribeiro
MOSTRA E VENDA DE BD pela Invicta Indie Arts
Consumo mínimo obrigatório com oferta da 4ªbebida
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE TITA COSTA
Até 12 de Novembro, das 21h00 às 02h00
cor – amor | pintura – ternura | plano – humano | superfície – meiguice | amor – valor | traço – abraço | desenho – empenho | poesia – vivia | cor – calor | figura – pintura | viver – fazer | pintar – se criar
cor – amor | pintura – ternura | plano – humano | superfície – meiguice | amor – valor | traço – abraço | desenho – empenho | poesia – vivia | cor – calor | figura – pintura | viver – fazer | pintar – se criar
JOSÉ MÁRIO BRANCO
Revisitado por Xana Miranda e Tânia Dinis, o grupo de poesia teatral XaTA
QUARTA-FEIRA DIA 20 DE OUTUBRO, ÀS 22H00
Foto de Lia Costa Carvalho
QUARTA-FEIRA DIA 20 DE OUTUBRO, ÀS 22H00
Foto de Lia Costa Carvalho
terça-feira, 28 de setembro de 2010
O SILÊNCIO NA POESIA PORTUGUESA
QUARTA-FEIRA DIA 29 DE SETEMBRO, ÀS 22H00
O silêncio é de todos os rumores o mais próximo da nascente.
Eugénio de Andrade
Este recital é uma viagem por alguns dos mais destacados poetas portugueses contemporâneos, que se inspiraram no silêncio como temática central da produção poética.
Selecção de poemas: Alberto Serra
Dizedor: Alberto Serra
Colaboração de José Carlos Tinoco
O silêncio é de todos os rumores o mais próximo da nascente.
Eugénio de Andrade
Este recital é uma viagem por alguns dos mais destacados poetas portugueses contemporâneos, que se inspiraram no silêncio como temática central da produção poética.
Selecção de poemas: Alberto Serra
Dizedor: Alberto Serra
Colaboração de José Carlos Tinoco
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
PARA ACABAR DE VEZ COM A CULTURA POP
SEXTA-FEIRA 24 DE SETEMBRO, ÀS 21.30h
Abertura da Exposição de Paulo Fernandes
Ilustrações publicadas e inéditas pontilhismo+stencil+photoshop=ilustração
...Paulo Fernandes é mestre na arte de representar, na criação ou recriação de personagens, no seu travestir, conferindo-lhes cargas únicas, demolidora e ternamente envolventes, apelando para os sentidos (todos), suscitando o que de mais belo e edificante emoldura um rosto humano: o sorrir. E é nesse esboço de sorriso que nos revemos em cada um dos invulgares desenhos que constituem o "Para acabar de vez com a cultura pop.
José Carlos Tinoco
_________________________
À venda na livraria do LABIRINTHO: catálogos, marcadores de livros, cartazes e edições limitadas dos trabalhos em exposição.
Abertura da Exposição de Paulo Fernandes
Ilustrações publicadas e inéditas pontilhismo+stencil+photoshop=ilustração
...Paulo Fernandes é mestre na arte de representar, na criação ou recriação de personagens, no seu travestir, conferindo-lhes cargas únicas, demolidora e ternamente envolventes, apelando para os sentidos (todos), suscitando o que de mais belo e edificante emoldura um rosto humano: o sorrir. E é nesse esboço de sorriso que nos revemos em cada um dos invulgares desenhos que constituem o "Para acabar de vez com a cultura pop.
José Carlos Tinoco
_________________________
À venda na livraria do LABIRINTHO: catálogos, marcadores de livros, cartazes e edições limitadas dos trabalhos em exposição.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Evocação de Mário Viegas
QUARTA-FEIRA DIA 22 DE SETEMBRO, ÀS 22H00
A poesia não é chata, mas deve ser XaTa. É essa a verdade que Xana Miranda e Tânia Dinis vão comprovar homenageando o actor Mário Viegas.
A poesia não é chata, mas deve ser XaTa. É essa a verdade que Xana Miranda e Tânia Dinis vão comprovar homenageando o actor Mário Viegas.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Jogo de Cartas
QUARTA-FEIRA, DIA 8 DE SETEMBRO ÀS 22H00
Os textos epistolares exultantes de conteúdos poético-literários e de revelação sobre as conivências, a irmandade de almas que tantas vezes se fundiram numa só. As dores, as angústias, as hesitações, mas também o imaginário inquieto e febril que animou os dois poetas de ORPHEU. Retratos captados em Lisboa e Paris: 1912-1916. As confidências de duas personagens construtoras da Arte Maior: a Poesia.
Os textos epistolares exultantes de conteúdos poético-literários e de revelação sobre as conivências, a irmandade de almas que tantas vezes se fundiram numa só. As dores, as angústias, as hesitações, mas também o imaginário inquieto e febril que animou os dois poetas de ORPHEU. Retratos captados em Lisboa e Paris: 1912-1916. As confidências de duas personagens construtoras da Arte Maior: a Poesia.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Ruy Duarte de Carvalho
A poesia africana de língua portuguesa
QUARTA-FEIRA, DIA 1 DE SETEMBRO ÀS 21h30
NOITE DE POEMIA
O Labirintho evoca o poeta Ruy Duarte de Carvalho
Três amigos eu tinha.
Pediu-me o primeiro
que dormisse na esteira.
Pediu-me o segundo
que dormisse no chão.
Pediu-me o terceiro
para dormir no seu peito.
Cedi a voz do terceiro
e vi-me transportado a um grande rio.
Ruy Duarte Carvalho
Apresentação de Danyel Guerra e leitura de poemas por José Carlos Tinoco e Susana Guimarães
QUARTA-FEIRA, DIA 1 DE SETEMBRO ÀS 21h30
NOITE DE POEMIA
O Labirintho evoca o poeta Ruy Duarte de Carvalho
Três amigos eu tinha.
Pediu-me o primeiro
que dormisse na esteira.
Pediu-me o segundo
que dormisse no chão.
Pediu-me o terceiro
para dormir no seu peito.
Cedi a voz do terceiro
e vi-me transportado a um grande rio.
Ruy Duarte Carvalho
Apresentação de Danyel Guerra e leitura de poemas por José Carlos Tinoco e Susana Guimarães
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Homenatge a Catalunya
Pelos seus poetas contemporâneos
QUARTA-FEIRA, DIA 21 DE JULHO ÀS 21h30
Em mais uma “NOITE DE POEMIA” do Labirintho, serão lidos poemas de autores catalães como Salvador Espriu, Juan-Eduardo Cirlot, Joan Brossa, Miquel Martí i Pol, Manuel Vásquez Montalbán, Joan Margarit, Narcís Comadira, Pere Gimferrer, Daniel Martínez i Tem e Pau Fleta.
ESTENDO A MÃO
(…)
"Não voltarás jamais, mas nas coisas
e em mim mesmo terás deixado a marca
da vida que vivo, não solitário
mas antes com o mundo e tu por companhia,
impregnado de ti mesmo quando não te lembro,
e com o olhar límpido dos que amam
sem esperar nenhuma lei de recompensa."
ESTENC LA MÀ
(…)
"No tornaràs mai més, però en les coses
i en mi mateix hi hauràs deixat l’empremta
de la vida que visc, no solitari
sinó amb el món i tu per companyia,
ple de tu fins i tot quan no et recordo,
i amb la mirada clara dels qui estimen
sense esperar cap llei de recompensa."
Miquel Martí i Pol
Apresentação: Celeste Pereira
Leituras: Celeste Pereira, José Carlos Tinoco e Daniel Guerra
QUARTA-FEIRA, DIA 21 DE JULHO ÀS 21h30
Em mais uma “NOITE DE POEMIA” do Labirintho, serão lidos poemas de autores catalães como Salvador Espriu, Juan-Eduardo Cirlot, Joan Brossa, Miquel Martí i Pol, Manuel Vásquez Montalbán, Joan Margarit, Narcís Comadira, Pere Gimferrer, Daniel Martínez i Tem e Pau Fleta.
ESTENDO A MÃO
(…)
"Não voltarás jamais, mas nas coisas
e em mim mesmo terás deixado a marca
da vida que vivo, não solitário
mas antes com o mundo e tu por companhia,
impregnado de ti mesmo quando não te lembro,
e com o olhar límpido dos que amam
sem esperar nenhuma lei de recompensa."
ESTENC LA MÀ
(…)
"No tornaràs mai més, però en les coses
i en mi mateix hi hauràs deixat l’empremta
de la vida que visc, no solitari
sinó amb el món i tu per companyia,
ple de tu fins i tot quan no et recordo,
i amb la mirada clara dels qui estimen
sense esperar cap llei de recompensa."
Miquel Martí i Pol
Apresentação: Celeste Pereira
Leituras: Celeste Pereira, José Carlos Tinoco e Daniel Guerra
terça-feira, 13 de julho de 2010
Bordar a Vida
QUARTA-FEIRA, DIA 14 DE JULHO ÀS 21H30
O Labirintho Bar apresenta, em mais uma “Noite de Poemia”, o livro “Bordar a Vida”, da autoria de Celeste Pereira, uma edição do selo edita-me.
Porque a vida é composta de um conjunto de imponderáveis,
devemos procurar tecer os pontos e os nós com que a vivemos,
aqueles a que nos é dado intervir, com toda a sensibilidade e mestria.
Celeste Pereira
Daniel Guerra fará a apresentação do livro bem como da autora.
As leituras estarão a cargo de José Carlos Tinoco, de Ruth Ministro, e da própria Celeste Pereira. A sessão será musicalmente animada pela actuação do pianista Pedro Lopes. No final, a autora estará disponível para autógrafos.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Erotismo e morte no mito de Salomé
Sessão de poesia
QUARTA-FEIRA, DIA 30 DE JUNHO ÀS 21H30
William Wilde, Gottfried Keller, Jean Lorrain, Arsène Houssaye, Pierre Louÿs, Albert Samain, Antoine Sabatier, Tristan Klingsor, Gérard d´Houville, Robert de Montesquiou e Mário de Sá-Carneiro.
A antologia, recolha e tradução de Renata Maria Parreira Cordeiro.
Leitura de Nuno Meireles.
Apresentação de Daniel Guerra.
QUARTA-FEIRA, DIA 30 DE JUNHO ÀS 21H30
William Wilde, Gottfried Keller, Jean Lorrain, Arsène Houssaye, Pierre Louÿs, Albert Samain, Antoine Sabatier, Tristan Klingsor, Gérard d´Houville, Robert de Montesquiou e Mário de Sá-Carneiro.
A antologia, recolha e tradução de Renata Maria Parreira Cordeiro.
Leitura de Nuno Meireles.
Apresentação de Daniel Guerra.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Recepção, Porto-de-Honra e abertura da exposição de fotografia Naked City
SÁBADO, dia 26 de JUNHO às 21h30
Recepção com Porto de Honra a um grupo de intelectuais brasileiros vindos de Brasília.
A ocasião servirá para a apresentação dum livro da editora Thesauros na presença do autor .
Recepção com Porto de Honra a um grupo de intelectuais brasileiros vindos de Brasília.
A ocasião servirá para a apresentação dum livro da editora Thesauros na presença do autor .
sexta-feira, 11 de junho de 2010
O Projecto XaTa antecipa o S. João
na “NOITE DE POÊMIA” do Labirintho.
Quarta-feira, dia 16 DE JUNHO às 22h00
A poesia não é chata, mas deve ser Xata. É essa a verdade que Xana Miranda e Tânia Dinis vão comprovar antecipando o S. João na "Noite de Poêmia" do Labirintho, dedicando-a a alguns poetas populares, e a outros que deveriam ser mais populares. São os casos de Alexandre O'Neill, José Fanha, Herberto Helder e António Botto.
Esta atraente "Xatice" poética integra também os apreciados provérbios, trava-línguas e aforismos da sabedoria popular.
Quarta-feira, dia 16 DE JUNHO às 22h00
A poesia não é chata, mas deve ser Xata. É essa a verdade que Xana Miranda e Tânia Dinis vão comprovar antecipando o S. João na "Noite de Poêmia" do Labirintho, dedicando-a a alguns poetas populares, e a outros que deveriam ser mais populares. São os casos de Alexandre O'Neill, José Fanha, Herberto Helder e António Botto.
Esta atraente "Xatice" poética integra também os apreciados provérbios, trava-línguas e aforismos da sabedoria popular.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Ivo Machado, pela sua voz a POESIA
Um poeta, na “NOITE DE POÊMIA” do Labirintho
QUARTA-FEIRA, DIA 9 de JUNHO às 21h30
AZUL
às vezes
apenas uma gota de água
sobre as rosas faz o perfume.
não perguntes porquê
pois as rosas não hão-de responder-te.
observa. depois
respira o aroma do azul.
Leitura de poemas: Ivo Machado e Celeste Pereira
Apresentação: Daniel Guerra
QUARTA-FEIRA, DIA 9 de JUNHO às 21h30
AZUL
às vezes
apenas uma gota de água
sobre as rosas faz o perfume.
não perguntes porquê
pois as rosas não hão-de responder-te.
observa. depois
respira o aroma do azul.
Leitura de poemas: Ivo Machado e Celeste Pereira
Apresentação: Daniel Guerra
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Dame Darcy
Labirintho e Invicta Indie Arts apresentam Dame Darcy
QUARTA-FEIRA, dia 2 DE JUNHO
21h30 - Inauguração da exposição
22h30 - Concerto com os músicos: Sérgio Rocha (guitarra), Nuno Malheiro (guitarra), André Couto (baixo) e Gonçalo Garcez (bateria)
23h30 - concerto/live performance Dame Darcy
She’s the only real true seer I’ve ever come in contact with. She sees people’s present, past and future. I think she’s really beautiful, too. I think she’s exquisite, let’s put it that way. I wish I knew her in high school. – Sonic Youth's Thurston Moore
Dame Darcy é conhecida mundialmente como uma ilustradora, escritora, artista, musica, realizadora e animadora.
Contribuiu com o seu trabalho de ilustração para os escritores Alan Moore (Dc Comics) para a antologia Tomorrow Stories na qual desenhou algumas das histórias da personagem Cobweb (criada por Moore), assim como o próprio Moore contribuiu com uma história na sua revista “meatcake” número 9 e num prólogo para o seu livro “Frightful Fairytales”, trabalhou ainda com os seguintes artistas: Poppy Z. Brite, Trina Robbins (Women In Comics), and fashion designers Anna Sui (NYC), Jared Gold (LA), CWC, and Coi Girl Magic (Tokyo) entre outros.
A sua série televisiva “Turn of the Century” feita em colaboração com Lisa hammer ganhou inúmeros prémios nas categorias de cinema e animação e encontra-se neste momento a ser distribuída em DVD.
Actualmente continua a trabalhar na sua revista Meatcake que já vai no número 18 distribuído pela editora Fantagraphics. Lançou para o mercado algumas graphic novels: Frightful FairyTales (published by Ten Speed Press 2002), Dame Darcy's Meat Cake Compilação (Fantagraphics books 2003), uma versão ilustrada por ela própria do romance Jane Eyre (Putnam Penguin USA 2006), Dollerium Book and DVD (Presspop, Tokyo 2007) e Comic Book Tattoo compilação de Banda desenhada na qual ilustrou músicas da cantora Tori Amos , de acordo com(Image comics 2008).
A Nível musical faz parte duma banda chamada Death By Doll a qual gravou um CD chamado Gasoline e distribuído pela editora: Emperor Penguin Records.
Em 2010 sairão compilações de Meat Cake que incluem uma história escrita por Alan Moore.O novo projecto para uma graphic novel da autora irá chamar-se: Hand Book for Hot WitchesEstá também a desenvolver um jogo online baseado nas suas ilustrações.
As suas pinturas e ilustrações são no momento representadas pela Sloan Fine Art sediada na cidade de Nova York. A sua própria editora (Dame Darcy Publishing Ink) que se dedica às artes em geral, eventos, vídeo blogs e outros suportes multimédia podem ser vistos e adquiridos no site: DameDarcy.com, no qual ela poderá ser contactada directamente pelo email: damedarcy@damedarcy.com
Actualmente é uma das cabeças de cartaz do VI Festival Internacional de BD de Beja, a decorrer entre 29 de Maio de 23 de Junho.
QUARTA-FEIRA, dia 2 DE JUNHO
21h30 - Inauguração da exposição
22h30 - Concerto com os músicos: Sérgio Rocha (guitarra), Nuno Malheiro (guitarra), André Couto (baixo) e Gonçalo Garcez (bateria)
23h30 - concerto/live performance Dame Darcy
She’s the only real true seer I’ve ever come in contact with. She sees people’s present, past and future. I think she’s really beautiful, too. I think she’s exquisite, let’s put it that way. I wish I knew her in high school. – Sonic Youth's Thurston Moore
Dame Darcy é conhecida mundialmente como uma ilustradora, escritora, artista, musica, realizadora e animadora.
Contribuiu com o seu trabalho de ilustração para os escritores Alan Moore (Dc Comics) para a antologia Tomorrow Stories na qual desenhou algumas das histórias da personagem Cobweb (criada por Moore), assim como o próprio Moore contribuiu com uma história na sua revista “meatcake” número 9 e num prólogo para o seu livro “Frightful Fairytales”, trabalhou ainda com os seguintes artistas: Poppy Z. Brite, Trina Robbins (Women In Comics), and fashion designers Anna Sui (NYC), Jared Gold (LA), CWC, and Coi Girl Magic (Tokyo) entre outros.
A sua série televisiva “Turn of the Century” feita em colaboração com Lisa hammer ganhou inúmeros prémios nas categorias de cinema e animação e encontra-se neste momento a ser distribuída em DVD.
Actualmente continua a trabalhar na sua revista Meatcake que já vai no número 18 distribuído pela editora Fantagraphics. Lançou para o mercado algumas graphic novels: Frightful FairyTales (published by Ten Speed Press 2002), Dame Darcy's Meat Cake Compilação (Fantagraphics books 2003), uma versão ilustrada por ela própria do romance Jane Eyre (Putnam Penguin USA 2006), Dollerium Book and DVD (Presspop, Tokyo 2007) e Comic Book Tattoo compilação de Banda desenhada na qual ilustrou músicas da cantora Tori Amos , de acordo com(Image comics 2008).
A Nível musical faz parte duma banda chamada Death By Doll a qual gravou um CD chamado Gasoline e distribuído pela editora: Emperor Penguin Records.
Em 2010 sairão compilações de Meat Cake que incluem uma história escrita por Alan Moore.O novo projecto para uma graphic novel da autora irá chamar-se: Hand Book for Hot WitchesEstá também a desenvolver um jogo online baseado nas suas ilustrações.
As suas pinturas e ilustrações são no momento representadas pela Sloan Fine Art sediada na cidade de Nova York. A sua própria editora (Dame Darcy Publishing Ink) que se dedica às artes em geral, eventos, vídeo blogs e outros suportes multimédia podem ser vistos e adquiridos no site: DameDarcy.com, no qual ela poderá ser contactada directamente pelo email: damedarcy@damedarcy.com
Actualmente é uma das cabeças de cartaz do VI Festival Internacional de BD de Beja, a decorrer entre 29 de Maio de 23 de Junho.
terça-feira, 25 de maio de 2010
O fulgor do espaço nas palavras do poeta Rui Belo
O “lugar onde” tudo pode acontecer, até ser-se “sumamente quotidiano” na NOITE DE POÊMIA do Labirintho.
QUARTA-FEIRA, DIA 26 DE MAIO ÀS 21H30
Leitura de poemas: Manayra Ataíde e André Sebastião
Apresentação: Daniel Guerra
Aqui só há o facto de eu saber que fui feliz
e hoje tanto o sei que sei que sê-lo o não serei jamais
É esta a capital mas capital não de um certo país
capital do teu rosto e dos teus olhos a nenhuns outros iguais
ou de um país profundo e próprio como tu
Madrid é eu saber pedra por pedra e passo a passo como te perdi
é uma cidade alheia sendo minha
é uma coisa estranha e conhecida
Rui Belo
Madrid Revisited
QUARTA-FEIRA, DIA 26 DE MAIO ÀS 21H30
Leitura de poemas: Manayra Ataíde e André Sebastião
Apresentação: Daniel Guerra
Aqui só há o facto de eu saber que fui feliz
e hoje tanto o sei que sei que sê-lo o não serei jamais
É esta a capital mas capital não de um certo país
capital do teu rosto e dos teus olhos a nenhuns outros iguais
ou de um país profundo e próprio como tu
Madrid é eu saber pedra por pedra e passo a passo como te perdi
é uma cidade alheia sendo minha
é uma coisa estranha e conhecida
Rui Belo
Madrid Revisited
sábado, 15 de maio de 2010
Poesia à Quarta
QUARTA-FEIRA, DIA 19 DE MAIO ÀS 21H30
Adão Fernando Soares lerá poemas de Fiama Hasse Pais Brandão,
Ana Cristina César e Emily Dickinson.
Apresentação de Danyel Guerra
IDADE
Conheci dias duradouros,
o sol tão longo entre manhã e tarde.
Um levantar súbito de luz
por trás da crista das heras no muro velho,
e depois descer no verão entre grades verdes
e para além do portão como a cair no Hades,
no inverno. Não havia tempo
nos dias longos, mas a passagem diária
do sol abençoado.
Fiama Hasse Pais Brandão
Três Rostos
Adão Fernando Soares lerá poemas de Fiama Hasse Pais Brandão,
Ana Cristina César e Emily Dickinson.
Apresentação de Danyel Guerra
IDADE
Conheci dias duradouros,
o sol tão longo entre manhã e tarde.
Um levantar súbito de luz
por trás da crista das heras no muro velho,
e depois descer no verão entre grades verdes
e para além do portão como a cair no Hades,
no inverno. Não havia tempo
nos dias longos, mas a passagem diária
do sol abençoado.
Fiama Hasse Pais Brandão
Três Rostos
terça-feira, 11 de maio de 2010
Corvos, uivos e uma América ...
Três poemas longos de três grandes poetas dos E.U.A.
QUARTA-FEIRA, dia 12 DE MAIO às 21h30
As poesias de Edgar Allan Poe, de Walt Whitman e de Allen Ginsberg.
É desta forma que o actor Nuno Meireles define o conceito desta "Noite de Poêmia", que vai trazer para as luzes da ribalta do Labirintho: "corvos, uivos e uma América que dorme e sonha".
Além de responsável pela selecção, Nuno Meireles lerá amplos trechos de "O Corvo", de Edgar Allan Poe, de "Os que Dormem", de Walt Whitman e de "Uivo", de Allen Ginsberg".
QUARTA-FEIRA, dia 12 DE MAIO às 21h30
As poesias de Edgar Allan Poe, de Walt Whitman e de Allen Ginsberg.
É desta forma que o actor Nuno Meireles define o conceito desta "Noite de Poêmia", que vai trazer para as luzes da ribalta do Labirintho: "corvos, uivos e uma América que dorme e sonha".
Além de responsável pela selecção, Nuno Meireles lerá amplos trechos de "O Corvo", de Edgar Allan Poe, de "Os que Dormem", de Walt Whitman e de "Uivo", de Allen Ginsberg".
segunda-feira, 3 de maio de 2010
A poesia do duo XaTa volta ao Labirintho
QUARTA-FEIRA, DIA 5 DE MAIO ÀS 21H30
A poesia não é chata, mas deve ser xata. É essa a verdade que Xana Miranda e Tânia Dinis vão comprovar em mais uma apresentação da XaTa na Noite de Poêmia do Labirintho.
Serão ditos e lidos poemas de Natália Correia, Maria Teresa Horta, Adília Lopes e letras de músicas de José Afonso, José Mário Branco e Rita Lee.
Esta atraente "xatice" poética integra também os apreciados provérbios, trava-línguas e aforismos da sabedoria popular.
A poesia não é chata, mas deve ser xata. É essa a verdade que Xana Miranda e Tânia Dinis vão comprovar em mais uma apresentação da XaTa na Noite de Poêmia do Labirintho.
Serão ditos e lidos poemas de Natália Correia, Maria Teresa Horta, Adília Lopes e letras de músicas de José Afonso, José Mário Branco e Rita Lee.
Esta atraente "xatice" poética integra também os apreciados provérbios, trava-línguas e aforismos da sabedoria popular.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Os poetas que Gonzaga inspirou
QUARTA-FEIRA, DIA 28 DE ABRIL ÀS 21H30
Programado e apresentado por Danyel Guerra, este evento literário-cultural visa assinalar, em ambiente de tertúlia poética, o segundo centenário da morte, na Ilha de Moçambique, do poeta arcádico Tomás Gonzaga, nascido no Porto em 1744.
Actualmente, na sua cidade e país natal, o cantor de Marília não alcança sequer o estatuto de um ilustre desconhecido. Apesar desse esquecimento, a auréola do poeta Dirceu continua luminosa no Brasil. Seus poemas têm inspirado vates do nosso tempo,suscitando frequentes intertextualidades da parte de colegas da estirpe dos já referidos. Conforme tributou Drummonde Andrade no soneto "Encontro", "é teu poema, a furar o esquecimento dos arquivos, qual flor rompendo a fraga; Poesia eternidade do momento."
Poemas de CECÍLIA MEIRELES, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, VINICIUS DE MORAIS, PAULO MENDES CAMPOS, TOMÁS GONZAGA, LUÍS FILIPE CASTRO MENDES e RUI KNOPFLI serão lidos e declamados.
Manaíra Athayde, Carlos Jorge Mota, Celeste Pereira e Suzana Guimarães são alguns dos leitores participantes nesta noite de poesia.
Programado e apresentado por Danyel Guerra, este evento literário-cultural visa assinalar, em ambiente de tertúlia poética, o segundo centenário da morte, na Ilha de Moçambique, do poeta arcádico Tomás Gonzaga, nascido no Porto em 1744.
Actualmente, na sua cidade e país natal, o cantor de Marília não alcança sequer o estatuto de um ilustre desconhecido. Apesar desse esquecimento, a auréola do poeta Dirceu continua luminosa no Brasil. Seus poemas têm inspirado vates do nosso tempo,suscitando frequentes intertextualidades da parte de colegas da estirpe dos já referidos. Conforme tributou Drummonde Andrade no soneto "Encontro", "é teu poema, a furar o esquecimento dos arquivos, qual flor rompendo a fraga; Poesia eternidade do momento."
Poemas de CECÍLIA MEIRELES, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, VINICIUS DE MORAIS, PAULO MENDES CAMPOS, TOMÁS GONZAGA, LUÍS FILIPE CASTRO MENDES e RUI KNOPFLI serão lidos e declamados.
Manaíra Athayde, Carlos Jorge Mota, Celeste Pereira e Suzana Guimarães são alguns dos leitores participantes nesta noite de poesia.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Obra Aberta
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Poesia à Quarta
QUARTA-FEIRA, 21 DE ABRIL às 22H00
OS POETAS ITALIANOS E ITÁLIA
Cesare Pavese, Pier Paolo Pasolini e Giuseppe Ungaretti
Selecção e leitura de poemas: Nuno Meireles
Apresentação: Daniel Guerra
Tudo perdi
Tudo perdi da infância
e já não posso mais
desmemoriar-me num grito
A infância soterrei
no fundo das noites
e agora, espada invisível,
me separa de tudo.
De mim recordo que exultava amando-te
e eis-me perdido,
no infinito das noites.
Um desespero que incessante aumenta
a vida não é mais,
presa no fundo da garganta ,
que uma rocha de gritos.
Giuseppe Ungaretti (1888-1970)
OS POETAS ITALIANOS E ITÁLIA
Cesare Pavese, Pier Paolo Pasolini e Giuseppe Ungaretti
Selecção e leitura de poemas: Nuno Meireles
Apresentação: Daniel Guerra
Tudo perdi
Tudo perdi da infância
e já não posso mais
desmemoriar-me num grito
A infância soterrei
no fundo das noites
e agora, espada invisível,
me separa de tudo.
De mim recordo que exultava amando-te
e eis-me perdido,
no infinito das noites.
Um desespero que incessante aumenta
a vida não é mais,
presa no fundo da garganta ,
que uma rocha de gritos.
Giuseppe Ungaretti (1888-1970)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
“Um Poeta no Piolho”, de A. Pedro Ribeiro
QUARTA-FEIRA, 14 de MARÇO às 21h30
Apresentação do livro “Um Poeta no Piolho”, de A. Pedro Ribeiro, por Sérgio Almeida.
Leitura de poemas: Susana Guimarães e A. Pedro Ribeiro.
"Um Poeta no Piolho” é uma homenagem aos 100 anos do café “Piolho” feitos à mesa da cerveja e das mulheres que vêm ou não vêm. É o percurso de mais de 20 anos do poeta no “Piolho” em torno de discussões literárias, políticas ou amorosas, é a homenagem aos empregados e aos gerentes do “Piolho”, a todos aqueles que por lá passam e continuam a passar, a todas aqueles que fizeram e que fazem do “Piolho” um café com História e recheado de estórias todos os dias.
Aventar
António Pedro Ribeiro ou A. Pedro Ribeiro nasceu no Porto no Maio de 1968. É autor dos livros “Queimai o Dinheiro” (Corpos, 2009), “Um Poeta a Mijar” (Corpos, 2007), “Saloon” (Edições Mortas, 2007), “Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro” (Objecto Cardíaco, 2006) e “À Mesa do Homem Só. Estórias” (Silêncio da Gaveta, 2001), entre outros. Foi fundador da revista literária “Aguasfurtadas” e colaborou nas revistas “Cráse”, “Bíblia”, “Conexão Maringá” e “A Voz de Deus”, entre outras. Foi activista estudantil na Faculdade de Letras do Porto e no Jornal Universitário do Porto. Fez performances poéticas no Festival de Paredes de Coura 2006 e 2009 (com a banda Mana Calórica) e recentemente nas “Quintas de Leitura” do Teatro Campo Alegre (Outubro de 2009). Diz regularmente poesia nos bares Púcaros e Pinguim e no Clube Literário (Poesia de Choque).
Apresentação do livro “Um Poeta no Piolho”, de A. Pedro Ribeiro, por Sérgio Almeida.
Leitura de poemas: Susana Guimarães e A. Pedro Ribeiro.
"Um Poeta no Piolho” é uma homenagem aos 100 anos do café “Piolho” feitos à mesa da cerveja e das mulheres que vêm ou não vêm. É o percurso de mais de 20 anos do poeta no “Piolho” em torno de discussões literárias, políticas ou amorosas, é a homenagem aos empregados e aos gerentes do “Piolho”, a todos aqueles que por lá passam e continuam a passar, a todas aqueles que fizeram e que fazem do “Piolho” um café com História e recheado de estórias todos os dias.
Aventar
António Pedro Ribeiro ou A. Pedro Ribeiro nasceu no Porto no Maio de 1968. É autor dos livros “Queimai o Dinheiro” (Corpos, 2009), “Um Poeta a Mijar” (Corpos, 2007), “Saloon” (Edições Mortas, 2007), “Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro” (Objecto Cardíaco, 2006) e “À Mesa do Homem Só. Estórias” (Silêncio da Gaveta, 2001), entre outros. Foi fundador da revista literária “Aguasfurtadas” e colaborou nas revistas “Cráse”, “Bíblia”, “Conexão Maringá” e “A Voz de Deus”, entre outras. Foi activista estudantil na Faculdade de Letras do Porto e no Jornal Universitário do Porto. Fez performances poéticas no Festival de Paredes de Coura 2006 e 2009 (com a banda Mana Calórica) e recentemente nas “Quintas de Leitura” do Teatro Campo Alegre (Outubro de 2009). Diz regularmente poesia nos bares Púcaros e Pinguim e no Clube Literário (Poesia de Choque).
quinta-feira, 25 de março de 2010
A interligação dos saberes rurais e urbanos no design têxtil
Conferência integrada na exposição de tecelagens de Maria Helena Cardoso com a presença da Dr.ª Ana Maria Braga Cruz, Dr.ª Angélica Lima Cruz e Dr.ª Maria José Magalhães.
DOMINGO, 28 de MARÇO às 17H00
Apresentação e moderação de Danyel Guerra.
Destecer, diz ela Penélope. Raaaaasgar,diz ela Helena.
Num raaaaasgo de artesanal inventiva, estas redes de Helena Cardoso
prazerosamente nos envolvem e aprisionam, tecidas, entretecidas,
reentretecidas de fios de linho, lã, seda, tributando o cânone sagrado
de uma aura couture.
DOMINGO, 28 de MARÇO às 17H00
Apresentação e moderação de Danyel Guerra.
Destecer, diz ela Penélope. Raaaaasgar,diz ela Helena.
Num raaaaasgo de artesanal inventiva, estas redes de Helena Cardoso
prazerosamente nos envolvem e aprisionam, tecidas, entretecidas,
reentretecidas de fios de linho, lã, seda, tributando o cânone sagrado
de uma aura couture.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Teatro à Terça, Quarta e Quinta-feira
BOOM & BANG
Um breve contributo teatral para a compreensão da crise financeira
ÚLTIMAS REPRESENTAÇÕES
23,24 e 25 de MARÇO às 22h00
Uma criação VISÕES ÚTEIS, Grupo de Teatro Portátil
Isto não é uma peça de teatro. É uma história. Não pretende ser uma peça de teatro. Só pretende ser uma história. E que história! O dia em que parecia que o capitalismo estava para acabar. Onde é que estavam a 15 de Setembro de 2008?
Lembram-se?
Chegaram sequer a reparar? O capitalismo deixou de funcionar durante quatro dias, mais ou menos. E agora estamos a tentar perceber o que é que aconteceu.
O ESPECTÁCULO
Na sequência da crise económica que explodiu em Setembro de 2008, o National Theatre (Londres, Inglaterra) encomendou ao dramaturgo David Hare uma peça de teatro que se confrontasse com a referida situação e com os seus protagonistas. E desta forma David Hare dedicou vários meses não só ao estudo da situação mas também a entrevistas pessoais a banqueiros, economistas, especuladores, investidores, administradores, enfim, a todos aqueles que conheciam a história por dentro, desde que, naturalmente, estivessem dispostos a contá-la. O resultado final foi um texto rigoroso e complexo em que se recusa qualquer desejo excessivo de dramatização e se procura antes contar uma história de ambição e ganância intitulado “O poder do sim”, e bem a propósito subintitulado “Um dramaturgo tenta compreender a crise financeira”, cuja estreia mundial aconteceu, precisamente, no National Theatre de Londres, em Setembro de 2009.
Na versão do Visões Úteis “O Poder do sim” apresenta-se vocacionado para um contacto muito próximo com o público, através do trabalho de 3 actores que convocam uma pluralidade de protagonistas da crise financeira, sem esquecer uma imprescindível aproximação à realidade portuguesa, no que podemos classificar de um espectáculo extremamente divertido, apesar de não ter piada nenhuma! Ou por outras palavras, uma tragicomédia financeira completamente enraizada no nosso aqui e agora.
DAVID HARE – O Autor
David Hare – Dramaturgo, nasceu em East Sussex, Inglaterra, a 5 de Junho de 1947, estudou no Lancing College e Jesus College, em Cambridge. Foi membro fundador do Portable Theatre Company onde era actor, encenador e dramaturgo. Slag foi a sua primeira peça estreada em Londres em 1970, no Hampstead Theatre Club. No início dos anos 70 David Hare foi Dramaturgo Residente no Royal Court Theatre e na Nottingham Playhouse. Foi membro fundador do Joint Stock Theatre Group com David Aukin e Max StaffordClark em 1975.
Em 1984 tornou-se Director Assistente do National Theatre em Londres. David Hare é ainda membro da Royal Society of Literature e em 1998 foi ordenado cavaleiro.David Hare é um dedicado comentador social. Não obstante as ocasionais excursões aos temas do Terceiro Mundo, as suas peças oferecem um rico e contemporâneo retrato da GrãBretanha e das suas instituições. O seu âmbito temático é mais alargado que o de John Osborne, mas Hare não deixa de partilhar com o seu mentor uma visão da sua terranatal que é misto de exasperação crítica e desconcertante afecto. Um escritor que sente a necessidade constante de medir a temperatura moral de uma nação através do seu instrumento de escolha: o drama.
Um breve contributo teatral para a compreensão da crise financeira
ÚLTIMAS REPRESENTAÇÕES
23,24 e 25 de MARÇO às 22h00
Uma criação VISÕES ÚTEIS, Grupo de Teatro Portátil
Isto não é uma peça de teatro. É uma história. Não pretende ser uma peça de teatro. Só pretende ser uma história. E que história! O dia em que parecia que o capitalismo estava para acabar. Onde é que estavam a 15 de Setembro de 2008?
Lembram-se?
Chegaram sequer a reparar? O capitalismo deixou de funcionar durante quatro dias, mais ou menos. E agora estamos a tentar perceber o que é que aconteceu.
O ESPECTÁCULO
Na sequência da crise económica que explodiu em Setembro de 2008, o National Theatre (Londres, Inglaterra) encomendou ao dramaturgo David Hare uma peça de teatro que se confrontasse com a referida situação e com os seus protagonistas. E desta forma David Hare dedicou vários meses não só ao estudo da situação mas também a entrevistas pessoais a banqueiros, economistas, especuladores, investidores, administradores, enfim, a todos aqueles que conheciam a história por dentro, desde que, naturalmente, estivessem dispostos a contá-la. O resultado final foi um texto rigoroso e complexo em que se recusa qualquer desejo excessivo de dramatização e se procura antes contar uma história de ambição e ganância intitulado “O poder do sim”, e bem a propósito subintitulado “Um dramaturgo tenta compreender a crise financeira”, cuja estreia mundial aconteceu, precisamente, no National Theatre de Londres, em Setembro de 2009.
Na versão do Visões Úteis “O Poder do sim” apresenta-se vocacionado para um contacto muito próximo com o público, através do trabalho de 3 actores que convocam uma pluralidade de protagonistas da crise financeira, sem esquecer uma imprescindível aproximação à realidade portuguesa, no que podemos classificar de um espectáculo extremamente divertido, apesar de não ter piada nenhuma! Ou por outras palavras, uma tragicomédia financeira completamente enraizada no nosso aqui e agora.
DAVID HARE – O Autor
David Hare – Dramaturgo, nasceu em East Sussex, Inglaterra, a 5 de Junho de 1947, estudou no Lancing College e Jesus College, em Cambridge. Foi membro fundador do Portable Theatre Company onde era actor, encenador e dramaturgo. Slag foi a sua primeira peça estreada em Londres em 1970, no Hampstead Theatre Club. No início dos anos 70 David Hare foi Dramaturgo Residente no Royal Court Theatre e na Nottingham Playhouse. Foi membro fundador do Joint Stock Theatre Group com David Aukin e Max StaffordClark em 1975.
Em 1984 tornou-se Director Assistente do National Theatre em Londres. David Hare é ainda membro da Royal Society of Literature e em 1998 foi ordenado cavaleiro.David Hare é um dedicado comentador social. Não obstante as ocasionais excursões aos temas do Terceiro Mundo, as suas peças oferecem um rico e contemporâneo retrato da GrãBretanha e das suas instituições. O seu âmbito temático é mais alargado que o de John Osborne, mas Hare não deixa de partilhar com o seu mentor uma visão da sua terranatal que é misto de exasperação crítica e desconcertante afecto. Um escritor que sente a necessidade constante de medir a temperatura moral de uma nação através do seu instrumento de escolha: o drama.
sábado, 20 de março de 2010
Dia Mundial da Poesia
21 de MARÇO a partir das 16H00
Comemoração do DIA MUNDIAL DA POESIA com a presença de alguns autores, leitura de poemas e feira do livro.
Dias e noites
tangendo
em meus nervos
de harpa
vivo desta joia
doentia do universo
e sofro
de não sabê-la
acender
na minha
palavra.
Giuseppe Ungaretti (1888-1970)
Comemoração do DIA MUNDIAL DA POESIA com a presença de alguns autores, leitura de poemas e feira do livro.
Dias e noites
tangendo
em meus nervos
de harpa
vivo desta joia
doentia do universo
e sofro
de não sabê-la
acender
na minha
palavra.
Giuseppe Ungaretti (1888-1970)
sexta-feira, 19 de março de 2010
Pontear a vida
TECELAGENS DE HELENA CARDOSO
Sábado, 20 de MARÇO ÀS 17H00 abertura da exposição
RASGAR, DIZ ELA HELENA
Todo criador poético-literário se sente como uma espécie de réplica da fiel esposa de Ulisses. Assediado, à imagem dela, pelos fantasmas da frustação, desfazem de noite a teia tecida de dia, na expectativa do regresso, à quimérica Itaca, da perfeição extraviada da Idade do Ouro.
Destecer, diz ela Penélope. Raaaaasgar, diz ela Helena. Num raaaaasgo de artesanal inventiva, estas redes de Helena Cardoso prazerosamente nos envolvem e aprisionam, tecidas, entretecidas, reentretecidas de fios de linho, lã, seda, tributando o cânone sagrado de uma aura couture.
Ditirambos, nascidos duas vezes, fadados para preservarem as genuínas texturas da Natureza. Odes cantando a helênica trama, urdida por humanas mãos, tangidas pela divindade.
Insinuando transparências, sugerindo sobreposições, arriscando assimetrias, incrustando colagens policromas, evocando patchworks, as redes de Helena enredam, alinham, alinhavam pontos/pontes de encontro e reencontro.
Ponteiam e pontilham a Vida, ponteiam a passagem para uma terceira margem. Bem aventurados seriam Vênus e Marte se acaso seus corpos desnunados, tivessem sido cobertos e recobertos por redes iguais a estas, de sedosa sedução, fina linhagem e lânguida sensualidade. O Amor, na certa, não seria mais uma miragem na outra margem da Vida.
Danyel Guerra
_____________________________________________________________________
Ainda no SÁBADO, às 18h00
Convívio entre autores da editora Edita-Me com vista à fundação do seu Clube de Escritores.
Sábado, 20 de MARÇO ÀS 17H00 abertura da exposição
RASGAR, DIZ ELA HELENA
Todo criador poético-literário se sente como uma espécie de réplica da fiel esposa de Ulisses. Assediado, à imagem dela, pelos fantasmas da frustação, desfazem de noite a teia tecida de dia, na expectativa do regresso, à quimérica Itaca, da perfeição extraviada da Idade do Ouro.
Destecer, diz ela Penélope. Raaaaasgar, diz ela Helena. Num raaaaasgo de artesanal inventiva, estas redes de Helena Cardoso prazerosamente nos envolvem e aprisionam, tecidas, entretecidas, reentretecidas de fios de linho, lã, seda, tributando o cânone sagrado de uma aura couture.
Ditirambos, nascidos duas vezes, fadados para preservarem as genuínas texturas da Natureza. Odes cantando a helênica trama, urdida por humanas mãos, tangidas pela divindade.
Insinuando transparências, sugerindo sobreposições, arriscando assimetrias, incrustando colagens policromas, evocando patchworks, as redes de Helena enredam, alinham, alinhavam pontos/pontes de encontro e reencontro.
Ponteiam e pontilham a Vida, ponteiam a passagem para uma terceira margem. Bem aventurados seriam Vênus e Marte se acaso seus corpos desnunados, tivessem sido cobertos e recobertos por redes iguais a estas, de sedosa sedução, fina linhagem e lânguida sensualidade. O Amor, na certa, não seria mais uma miragem na outra margem da Vida.
Danyel Guerra
_____________________________________________________________________
Ainda no SÁBADO, às 18h00
Convívio entre autores da editora Edita-Me com vista à fundação do seu Clube de Escritores.
sexta-feira, 12 de março de 2010
ALBA só
CONTRIBUTOS PARA UMA CELEBRAÇÃO
17 e 18 de MARÇO, às 22h00
Performances poéticas pelo Sindicato do Credo
e conferências pelo irmão do autor, Carneiro Gonçalves.
O SINDICATO DO CREDO
Vozes: Paulo Moreira e Pedro Piaf
Guitarra: Pedro Piaf
Disc-Jockey: Nel Colaça
Vídeo-Jockey: Macário Moreira
Selecção e Pesquisa. Sérgio Almeida
Concepção: Paulo Moreira e Sérgio Almeida
SOBRE O PROJECTO
Nos 10 anos da morte de Sebastião Alba, o Sindicato do Credo – colectivo multidisciplinar de performances poéticas – propõe-se apresentar no Labirintho, no primeiro trimestre do próximo ano, um conjunto de quatro performances construídas de raiz destinadas a celebrar a obra do autor de "A noite dividida".
"Alba Só" consiste num espectáculo com uma duração aproximada de 45 minutos em que, a par da evocação de alguns dos escritos mais emblemáticos de Sebastião Alba, far-se-ão múltiplas referências às suas circunstâncias de vida, nomeadamente à sua singular e destemida opção pela errância.
Não se trata de um recital de poesia convencional. Aliás, tratando-se de um poeta insubmisso e incondicionalmente livre como Alba pretende-se que o espectáculo reflicta a sua visão do Mundo, assente numa individualidade extrema e numa intensa comunhão com a Natureza.
Além das indispensáveis palavras, extraídas dos seus livros de poesia e dos inseparáveis diários, “Alba Só” será abundante em sons. A música clássica, de Brahms a Mozart, que tanto prezava não deixará de estar presente, mas, porque a própria mundividência do autor a isso obriga, haverá referências a outros géneros, graças à participação de um guitarrista e de um disc-jockey.
Acrescente-se a isto tudo a projecção em simultâneo de um conjunto de imagens directamente inspiradas no imaginário do autor – desde elementos típicos de “road movie” a fragmentos desconexos dos seus livros – e ter-se-á uma imagem mais aproximada do forte impacto visual pretendido em “Alba Só”.
O público presente terá ainda no local uma fanzine de oito páginas (custos de impressão – fotocópias A4 - a suportar pela casa) em que estarão disponíveis vários poemas do autor, bem como abundantes elementos biográficos. Além de complementar o resto do espectáculo e constituir uma recordação do mesmo, esta publicação auxiliará o público menos familiarizado com a obra do poeta a conhecer alguns dos seus textos e, mais importante, a sentir-se tentada a conhecer o resto.
Como celebração que pretende ser, “Alba Só” prevê a possibilidade da presença dos familiares do autor (irmã e filhas), além da exposição e venda no local da totalidade dos seus livros.
SOBRE O COLECTIVO
Resgatar a poesia – assumida não apenas na sua vertente literária, mas como oposição ao conformismo dominante – das malhas quase sempre turvas do quotidiano, é o princípio da acção do Sindicato do Credo.
Surgido dos escombros do Sindicato do Crime, cuja brevíssima existência não impediu a apresentação de performances em locais tão variados como teatros, bares e livrarias, o Sindicato do Credo faz da tentativa de dessacralização da palavra poética a sua verdadeira "tour de force". Não se espere, por isso, encontrar nas suas performances singelas odes poéticas ou a exaltação de grandiloquências, reais ou imaginárias...
O reportório de autores escolhidos (paleta variada que integra consagrados, marginais ou simples desajustados) reflecte uma estética – discutível como todas, certamente – assente numa pessoalíssima, embora plural, busca da crueza literária. Nas intervenções do colectivo, os artifícios e os modismos são abandonados sem pudor em busca de uma autenticidade que elege a indiferença como inimigo mortal.
O vídeo, a instalação, a música e a performance são os suportes de que se socorre, instrumentos predilectos para atingir o fim em vista: o questionamento das verdades ditas "inquestionáveis".
17 e 18 de MARÇO, às 22h00
Performances poéticas pelo Sindicato do Credo
e conferências pelo irmão do autor, Carneiro Gonçalves.
O SINDICATO DO CREDO
Vozes: Paulo Moreira e Pedro Piaf
Guitarra: Pedro Piaf
Disc-Jockey: Nel Colaça
Vídeo-Jockey: Macário Moreira
Selecção e Pesquisa. Sérgio Almeida
Concepção: Paulo Moreira e Sérgio Almeida
SOBRE O PROJECTO
Nos 10 anos da morte de Sebastião Alba, o Sindicato do Credo – colectivo multidisciplinar de performances poéticas – propõe-se apresentar no Labirintho, no primeiro trimestre do próximo ano, um conjunto de quatro performances construídas de raiz destinadas a celebrar a obra do autor de "A noite dividida".
"Alba Só" consiste num espectáculo com uma duração aproximada de 45 minutos em que, a par da evocação de alguns dos escritos mais emblemáticos de Sebastião Alba, far-se-ão múltiplas referências às suas circunstâncias de vida, nomeadamente à sua singular e destemida opção pela errância.
Não se trata de um recital de poesia convencional. Aliás, tratando-se de um poeta insubmisso e incondicionalmente livre como Alba pretende-se que o espectáculo reflicta a sua visão do Mundo, assente numa individualidade extrema e numa intensa comunhão com a Natureza.
Além das indispensáveis palavras, extraídas dos seus livros de poesia e dos inseparáveis diários, “Alba Só” será abundante em sons. A música clássica, de Brahms a Mozart, que tanto prezava não deixará de estar presente, mas, porque a própria mundividência do autor a isso obriga, haverá referências a outros géneros, graças à participação de um guitarrista e de um disc-jockey.
Acrescente-se a isto tudo a projecção em simultâneo de um conjunto de imagens directamente inspiradas no imaginário do autor – desde elementos típicos de “road movie” a fragmentos desconexos dos seus livros – e ter-se-á uma imagem mais aproximada do forte impacto visual pretendido em “Alba Só”.
O público presente terá ainda no local uma fanzine de oito páginas (custos de impressão – fotocópias A4 - a suportar pela casa) em que estarão disponíveis vários poemas do autor, bem como abundantes elementos biográficos. Além de complementar o resto do espectáculo e constituir uma recordação do mesmo, esta publicação auxiliará o público menos familiarizado com a obra do poeta a conhecer alguns dos seus textos e, mais importante, a sentir-se tentada a conhecer o resto.
Como celebração que pretende ser, “Alba Só” prevê a possibilidade da presença dos familiares do autor (irmã e filhas), além da exposição e venda no local da totalidade dos seus livros.
SOBRE O COLECTIVO
Resgatar a poesia – assumida não apenas na sua vertente literária, mas como oposição ao conformismo dominante – das malhas quase sempre turvas do quotidiano, é o princípio da acção do Sindicato do Credo.
Surgido dos escombros do Sindicato do Crime, cuja brevíssima existência não impediu a apresentação de performances em locais tão variados como teatros, bares e livrarias, o Sindicato do Credo faz da tentativa de dessacralização da palavra poética a sua verdadeira "tour de force". Não se espere, por isso, encontrar nas suas performances singelas odes poéticas ou a exaltação de grandiloquências, reais ou imaginárias...
O reportório de autores escolhidos (paleta variada que integra consagrados, marginais ou simples desajustados) reflecte uma estética – discutível como todas, certamente – assente numa pessoalíssima, embora plural, busca da crueza literária. Nas intervenções do colectivo, os artifícios e os modismos são abandonados sem pudor em busca de uma autenticidade que elege a indiferença como inimigo mortal.
O vídeo, a instalação, a música e a performance são os suportes de que se socorre, instrumentos predilectos para atingir o fim em vista: o questionamento das verdades ditas "inquestionáveis".
terça-feira, 2 de março de 2010
Uma Operação de Resgate Cultural
EM BUSCA DA MUSA CLIO recorda Tomás Gonzaga.
Sábado, 6 de MARÇO às 17h00
Há duzentos anos, em finais de Janeiro de 1810, falecia na Ilha de Moçambique, o poeta portuense Tomás António Gonzaga, um dos expoentes do Arcadismo e precursor pré- romântico na literatura de expressão em língua portuguesa.
Assinalando a efeméride, Danyel Guerra vai apresentar no próximo dia 6 de Março, sábado, pelas 17 horas, no Labirintho, o seu livro "Em Busca da Musa Clio". Edição do selo Armazém Literário, este ensaio histórico parte em demanda do autêntico Tomás Gonzaga, sublinhando os fatos marcantes da vida e obra do cidadão e do escritor, nascido em Miragaia em 1744.
Definida como uma operação de resgate cultural, a publicação procura atenuar o esquecimento em que caiu a memória do cantor e trovador de "Marília de Dirceu". A sessão é aberta a participação do público e de todos os interessados.
Sábado, 6 de MARÇO às 17h00
Há duzentos anos, em finais de Janeiro de 1810, falecia na Ilha de Moçambique, o poeta portuense Tomás António Gonzaga, um dos expoentes do Arcadismo e precursor pré- romântico na literatura de expressão em língua portuguesa.
Assinalando a efeméride, Danyel Guerra vai apresentar no próximo dia 6 de Março, sábado, pelas 17 horas, no Labirintho, o seu livro "Em Busca da Musa Clio". Edição do selo Armazém Literário, este ensaio histórico parte em demanda do autêntico Tomás Gonzaga, sublinhando os fatos marcantes da vida e obra do cidadão e do escritor, nascido em Miragaia em 1744.
Definida como uma operação de resgate cultural, a publicação procura atenuar o esquecimento em que caiu a memória do cantor e trovador de "Marília de Dirceu". A sessão é aberta a participação do público e de todos os interessados.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Jogo de Cartas
Quarta-feira, 3 de MARÇO às 22h30
Os textos epistolares exultantes de conteúdos poético-literários e de
revelação sobre as conivências, a irmandade de almas
que tantas vezes se fundiram numa só.
As dores, as angústias, as hesitações, mas também o imaginário inquieto e febril que animou os dois poetas de ORPHEU.
Retratos captados em Lisboa e Paris:
1912-1916. As confidências de duas personagens construtoras da Arte Maior:
a Poesia.
Os textos epistolares exultantes de conteúdos poético-literários e de
revelação sobre as conivências, a irmandade de almas
que tantas vezes se fundiram numa só.
As dores, as angústias, as hesitações, mas também o imaginário inquieto e febril que animou os dois poetas de ORPHEU.
Retratos captados em Lisboa e Paris:
1912-1916. As confidências de duas personagens construtoras da Arte Maior:
a Poesia.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Jantar de Degustação
O Labirintho, com o apoio do CVM - Clube de Vinhos e da Quinta do Noval, apresenta um JANTAR DE DEGUSTAÇÃO que terá lugar no dia 26 de FEVEREIRO, pelas 20h30.
Entradas volantes do menu Pecadilhos do Labirintho: tortilhas, quesadillas, tostinhas com pesto, cubos de melão...
Vinhos: Porto branco extra dry da Quinta do Noval ; Maria Mansa Branco 2008
Cogumelos portobello com queijo chèvre, gratinados.
Vinho: Maria Mansa Tinto 2004
Lombo de bacalhau com batata rosti
Vinho: Cedro do Noval 2007
Lombinhos de porco com alheira
Vinho: Quinta do Noval 2007
Sobremesas: bolo de amêndoa com ovos e gelado + fruta laminada
Vinho: Porto Noval , colheita de 1995
Pós-sobremesa /digestivo: Vintage Noval-Silval 1998
Preço por pessoa: 30,00 €
Reservas pelo telef. 226 007 023
Entradas volantes do menu Pecadilhos do Labirintho: tortilhas, quesadillas, tostinhas com pesto, cubos de melão...
Vinhos: Porto branco extra dry da Quinta do Noval ; Maria Mansa Branco 2008
Cogumelos portobello com queijo chèvre, gratinados.
Vinho: Maria Mansa Tinto 2004
Lombo de bacalhau com batata rosti
Vinho: Cedro do Noval 2007
Lombinhos de porco com alheira
Vinho: Quinta do Noval 2007
Sobremesas: bolo de amêndoa com ovos e gelado + fruta laminada
Vinho: Porto Noval , colheita de 1995
Pós-sobremesa /digestivo: Vintage Noval-Silval 1998
Preço por pessoa: 30,00 €
Reservas pelo telef. 226 007 023
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Boom & Bang
Um breve contributo teatral para a compreensão da crise financeira
23,24 e 25 de FEVEREIRO às 22h00
Uma criação VISÕES ÚTEIS, Grupo de Teatro Portátil
Entrada: 5,00 € (inclui uma bebida de cápsula)
23,24 e 25 de FEVEREIRO às 22h00
Uma criação VISÕES ÚTEIS, Grupo de Teatro Portátil
Entrada: 5,00 € (inclui uma bebida de cápsula)
ALBA só
CONTRIBUTOS PARA UMA CELEBRAÇÃO
SÁBADO, 27 de FEVEREIRO às 17h00
O Labirintho inicia um ciclo de eventos dedicados ao poeta Sebastião Alba,com a inauguração da exposição de fotografia e manuscritos fac-similados, a instalação multimédia "Ando do avesso do quotidiano" de Paulo Moreira, e leitura de poemas por José Carlos Tinoco.
10, 11, 17 e 18 de MARÇO, às 22h00
Performances poéticas pelo Sindicato do Credo
e conferências pelo irmão do autor, Carneiro Gonçalves.
_____________________________________________________________________
Alba. Sebastião Alba, o poeta mendigo, nascido a 11 de Março de 1940 na Rua de São Geraldo, freguesia da Cividade de Braga, que deu pelo nome civil de Dinis Albano Carneiro Gonçalves, é um mestre poeta. Da sua vida recordo a imagem de um homem a quem um dia ofereci dois versos que muito o fizeram rir. Disse-me que, se lhe oferecesse uma cerveja talvez os versos se digerissem melhor. Conheci-o em 1994, em Braga, quando aí eu era estudante. Conversávamos sobre tudo o que podia haver no mundo, o mais importante de tudo no mundo que eram as mulheres e a poesia. O local era o café Brasileira, na Rua do Souto. Na altura eu era um rapaz egocêntrico totalmente indisponível para o diálogo, mas verdadeiramente isso pouco importava ao Poeta. Para o comum dos mortais, Alba era uma personagem fictícia da cidade, de barbas agrestes, que se refugiava... na loucura, no álcool e no tabaco... Para mim Alba era o eremita Siddartha que eu conhecera através do romance de Herman Hesse. O Poeta que em vez de se refugiar no bosque e comer as raízes das árvores, se refugiou nos muros da cidade. Alba era sábio.
Despojado da maioria dos bens materiais, não totalmente por culpa sua, mas por culpa daqueles que não valorizaram a sua arte e o seu processo criativo... a sua vida, na altura em que o conheci, era a de um homem livre, alegre e despreocupado. Lembro que usava regularmente as mesmas roupas e que dificilmente tomava banho. Sei-o, porque me disse uma vez que, tal como o filósofo Sócrates teria dito a Platão, decerto - só os ímpios e os impuros necessitavam de banho e de baptismo. A ele bastava-lhe lavar a cara e as mãos, e esfregar os olhos numa corrente limpa.
Nunca me falou da família, porque sei que a guardava demasiado religiosamente para me dizer, a mim alguma coisa acerca dela.
Lembro que me disse também que continuasse com o mesmo nervo, que não deixasse de olhar para as raparigas e continuasse a escrever com as vistas...
Alba, Sebastião - albano dinis, morreu atropelado, poucos dias depois de ter revisto as provas da sua antologia poética, caído no mesmo chão que o viu caminhar ...“como uma pedra ao lado da evidência”.
Deixou ao antologiador o seguinte bilhete: “ Se um dia encontrarem morto o teu irmão Dinis, o espólio será fácil de verificar: a roupa do corpo e alguns papéis que a polícia não entenderá”.
Alba e o destino dos poetas...
António Ramos Rosa. O poeta português disse uma vez: em qualquer parte um homem discretamente morre. Ergueu uma flor. Levantou uma cidade.
Os verdadeiros poetas são mestres ... porque a poesia é a sinfonia da mente recriando o mundo que se sente. O filósofo alemão, Heidegger defendia que o homem era um Dasein - a casa do ser e por isso o exercício de desocultação da verdade só se poderia exercer, verdadeiramente, pela poesia - a metáfora da verdade.
Ainda lembro o Poeta entendo o Filósofo... " ninguém como nós conhece o sol" porque nenhuma linguagem diz totalmente o mundo e, quanto mais procura dizê-lo decerto, mais se afasta.
José Miguel de Oliveira
SÁBADO, 27 de FEVEREIRO às 17h00
O Labirintho inicia um ciclo de eventos dedicados ao poeta Sebastião Alba,com a inauguração da exposição de fotografia e manuscritos fac-similados, a instalação multimédia "Ando do avesso do quotidiano" de Paulo Moreira, e leitura de poemas por José Carlos Tinoco.
10, 11, 17 e 18 de MARÇO, às 22h00
Performances poéticas pelo Sindicato do Credo
e conferências pelo irmão do autor, Carneiro Gonçalves.
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Alba. Sebastião Alba, o poeta mendigo, nascido a 11 de Março de 1940 na Rua de São Geraldo, freguesia da Cividade de Braga, que deu pelo nome civil de Dinis Albano Carneiro Gonçalves, é um mestre poeta. Da sua vida recordo a imagem de um homem a quem um dia ofereci dois versos que muito o fizeram rir. Disse-me que, se lhe oferecesse uma cerveja talvez os versos se digerissem melhor. Conheci-o em 1994, em Braga, quando aí eu era estudante. Conversávamos sobre tudo o que podia haver no mundo, o mais importante de tudo no mundo que eram as mulheres e a poesia. O local era o café Brasileira, na Rua do Souto. Na altura eu era um rapaz egocêntrico totalmente indisponível para o diálogo, mas verdadeiramente isso pouco importava ao Poeta. Para o comum dos mortais, Alba era uma personagem fictícia da cidade, de barbas agrestes, que se refugiava... na loucura, no álcool e no tabaco... Para mim Alba era o eremita Siddartha que eu conhecera através do romance de Herman Hesse. O Poeta que em vez de se refugiar no bosque e comer as raízes das árvores, se refugiou nos muros da cidade. Alba era sábio.
Despojado da maioria dos bens materiais, não totalmente por culpa sua, mas por culpa daqueles que não valorizaram a sua arte e o seu processo criativo... a sua vida, na altura em que o conheci, era a de um homem livre, alegre e despreocupado. Lembro que usava regularmente as mesmas roupas e que dificilmente tomava banho. Sei-o, porque me disse uma vez que, tal como o filósofo Sócrates teria dito a Platão, decerto - só os ímpios e os impuros necessitavam de banho e de baptismo. A ele bastava-lhe lavar a cara e as mãos, e esfregar os olhos numa corrente limpa.
Nunca me falou da família, porque sei que a guardava demasiado religiosamente para me dizer, a mim alguma coisa acerca dela.
Lembro que me disse também que continuasse com o mesmo nervo, que não deixasse de olhar para as raparigas e continuasse a escrever com as vistas...
Alba, Sebastião - albano dinis, morreu atropelado, poucos dias depois de ter revisto as provas da sua antologia poética, caído no mesmo chão que o viu caminhar ...“como uma pedra ao lado da evidência”.
Deixou ao antologiador o seguinte bilhete: “ Se um dia encontrarem morto o teu irmão Dinis, o espólio será fácil de verificar: a roupa do corpo e alguns papéis que a polícia não entenderá”.
Alba e o destino dos poetas...
António Ramos Rosa. O poeta português disse uma vez: em qualquer parte um homem discretamente morre. Ergueu uma flor. Levantou uma cidade.
Os verdadeiros poetas são mestres ... porque a poesia é a sinfonia da mente recriando o mundo que se sente. O filósofo alemão, Heidegger defendia que o homem era um Dasein - a casa do ser e por isso o exercício de desocultação da verdade só se poderia exercer, verdadeiramente, pela poesia - a metáfora da verdade.
Ainda lembro o Poeta entendo o Filósofo... " ninguém como nós conhece o sol" porque nenhuma linguagem diz totalmente o mundo e, quanto mais procura dizê-lo decerto, mais se afasta.
José Miguel de Oliveira
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