QUARTA-FEIRA, DIA 28 DE ABRIL ÀS 21H30
Programado e apresentado por Danyel Guerra, este evento literário-cultural visa assinalar, em ambiente de tertúlia poética, o segundo centenário da morte, na Ilha de Moçambique, do poeta arcádico Tomás Gonzaga, nascido no Porto em 1744.
Actualmente, na sua cidade e país natal, o cantor de Marília não alcança sequer o estatuto de um ilustre desconhecido. Apesar desse esquecimento, a auréola do poeta Dirceu continua luminosa no Brasil. Seus poemas têm inspirado vates do nosso tempo,suscitando frequentes intertextualidades da parte de colegas da estirpe dos já referidos. Conforme tributou Drummonde Andrade no soneto "Encontro", "é teu poema, a furar o esquecimento dos arquivos, qual flor rompendo a fraga; Poesia eternidade do momento."
Poemas de CECÍLIA MEIRELES, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, VINICIUS DE MORAIS, PAULO MENDES CAMPOS, TOMÁS GONZAGA, LUÍS FILIPE CASTRO MENDES e RUI KNOPFLI serão lidos e declamados.
Manaíra Athayde, Carlos Jorge Mota, Celeste Pereira e Suzana Guimarães são alguns dos leitores participantes nesta noite de poesia.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Obra Aberta
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Poesia à Quarta
QUARTA-FEIRA, 21 DE ABRIL às 22H00
OS POETAS ITALIANOS E ITÁLIA
Cesare Pavese, Pier Paolo Pasolini e Giuseppe Ungaretti
Selecção e leitura de poemas: Nuno Meireles
Apresentação: Daniel Guerra
Tudo perdi
Tudo perdi da infância
e já não posso mais
desmemoriar-me num grito
A infância soterrei
no fundo das noites
e agora, espada invisível,
me separa de tudo.
De mim recordo que exultava amando-te
e eis-me perdido,
no infinito das noites.
Um desespero que incessante aumenta
a vida não é mais,
presa no fundo da garganta ,
que uma rocha de gritos.
Giuseppe Ungaretti (1888-1970)
OS POETAS ITALIANOS E ITÁLIA
Cesare Pavese, Pier Paolo Pasolini e Giuseppe Ungaretti
Selecção e leitura de poemas: Nuno Meireles
Apresentação: Daniel Guerra
Tudo perdi
Tudo perdi da infância
e já não posso mais
desmemoriar-me num grito
A infância soterrei
no fundo das noites
e agora, espada invisível,
me separa de tudo.
De mim recordo que exultava amando-te
e eis-me perdido,
no infinito das noites.
Um desespero que incessante aumenta
a vida não é mais,
presa no fundo da garganta ,
que uma rocha de gritos.
Giuseppe Ungaretti (1888-1970)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
“Um Poeta no Piolho”, de A. Pedro Ribeiro
QUARTA-FEIRA, 14 de MARÇO às 21h30
Apresentação do livro “Um Poeta no Piolho”, de A. Pedro Ribeiro, por Sérgio Almeida.
Leitura de poemas: Susana Guimarães e A. Pedro Ribeiro.
"Um Poeta no Piolho” é uma homenagem aos 100 anos do café “Piolho” feitos à mesa da cerveja e das mulheres que vêm ou não vêm. É o percurso de mais de 20 anos do poeta no “Piolho” em torno de discussões literárias, políticas ou amorosas, é a homenagem aos empregados e aos gerentes do “Piolho”, a todos aqueles que por lá passam e continuam a passar, a todas aqueles que fizeram e que fazem do “Piolho” um café com História e recheado de estórias todos os dias.
Aventar
António Pedro Ribeiro ou A. Pedro Ribeiro nasceu no Porto no Maio de 1968. É autor dos livros “Queimai o Dinheiro” (Corpos, 2009), “Um Poeta a Mijar” (Corpos, 2007), “Saloon” (Edições Mortas, 2007), “Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro” (Objecto Cardíaco, 2006) e “À Mesa do Homem Só. Estórias” (Silêncio da Gaveta, 2001), entre outros. Foi fundador da revista literária “Aguasfurtadas” e colaborou nas revistas “Cráse”, “Bíblia”, “Conexão Maringá” e “A Voz de Deus”, entre outras. Foi activista estudantil na Faculdade de Letras do Porto e no Jornal Universitário do Porto. Fez performances poéticas no Festival de Paredes de Coura 2006 e 2009 (com a banda Mana Calórica) e recentemente nas “Quintas de Leitura” do Teatro Campo Alegre (Outubro de 2009). Diz regularmente poesia nos bares Púcaros e Pinguim e no Clube Literário (Poesia de Choque).
Apresentação do livro “Um Poeta no Piolho”, de A. Pedro Ribeiro, por Sérgio Almeida.
Leitura de poemas: Susana Guimarães e A. Pedro Ribeiro.
"Um Poeta no Piolho” é uma homenagem aos 100 anos do café “Piolho” feitos à mesa da cerveja e das mulheres que vêm ou não vêm. É o percurso de mais de 20 anos do poeta no “Piolho” em torno de discussões literárias, políticas ou amorosas, é a homenagem aos empregados e aos gerentes do “Piolho”, a todos aqueles que por lá passam e continuam a passar, a todas aqueles que fizeram e que fazem do “Piolho” um café com História e recheado de estórias todos os dias.
Aventar
António Pedro Ribeiro ou A. Pedro Ribeiro nasceu no Porto no Maio de 1968. É autor dos livros “Queimai o Dinheiro” (Corpos, 2009), “Um Poeta a Mijar” (Corpos, 2007), “Saloon” (Edições Mortas, 2007), “Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro” (Objecto Cardíaco, 2006) e “À Mesa do Homem Só. Estórias” (Silêncio da Gaveta, 2001), entre outros. Foi fundador da revista literária “Aguasfurtadas” e colaborou nas revistas “Cráse”, “Bíblia”, “Conexão Maringá” e “A Voz de Deus”, entre outras. Foi activista estudantil na Faculdade de Letras do Porto e no Jornal Universitário do Porto. Fez performances poéticas no Festival de Paredes de Coura 2006 e 2009 (com a banda Mana Calórica) e recentemente nas “Quintas de Leitura” do Teatro Campo Alegre (Outubro de 2009). Diz regularmente poesia nos bares Púcaros e Pinguim e no Clube Literário (Poesia de Choque).
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